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Foto: Renan Mattos (Arquivo Diário)
Subiu para 15 o números de municípios da região que assinaram decreto de emergência por causa da estiagem do início do ano. Jari e Toropi entraram para a lista nesta segunda-feira.
Agora, as prefeituras precisam aguardar o reconhecimento da situação pelo governo estadual e, posteriormente, a homologação a âmbito federal (etapa que costuma demorar mais). No Estado, de acordo com o boletim informativo pela Defesa Civil nesta sexta, são 74 municípios com decreto de situação de emergência e outros 15 que já assinaram o decreto, mas o Estado não recebeu a documentação.
Uma rua e duas avenidas têm bloqueios em Santa Maria nesta segunda-feira
Cidades com decreto de situação de emergência já entregue ao Estado:
- Agudo
- São Gabriel
- Toropi
- Júlio de Castilhos
- Nova Palma
- Faxinal do Soturno
- Pinhal Grande
- Tupanciretã
- Santa Maria
- São Pedro do Sul
- Jari
- Restinga Sêca
Cidades que já assinaram o decreto, mas o Estado não recebeu a documentação:
- Dilermando de Aguiar
- Formigueiro
- São Martinho da Serra
Depois da escassez de chuvas em dezembro, o mês de janeiro tem beneficiado os produtores da região. Em Santa Maria, o acumulado superou os 150 milímetros. Apesar do fim da estiagem, as perdas em algumas culturas já estão consolidadas. Na soja, por exemplo, a expectativa, de acordo com a Emater, é que haja uma quebra de 20% na produção. Já nos milhos grão e silagem, a estimativa de perda é de 25%. Enquanto isso, o arroz foi a cultura menos prejudicada pela falta de água, com projeção de 5% de perda.
- Em todos esses índices, temos que observar o comportamento do tempo até o meio da semana, para ver o que vai acontecer, se essas lavouras vão apresentar alguma recuperação - relata o engenheiro agrônomo da Emater, Luis Fernando Rodrigues Filho.
Porém, o engenheiro ressalta que a recuperação da produtividade, principalmente na soja, é mais difícil de acontecer.
- Muitas lavouras estão com uma baixa população de plantas. É o problema do estabelecimento de lavouras na fase inicial. Isso vai ter reflexo na produção - afirma o engenheiro.